Descrição
“O regime de Vichy foi forjado por Hitler em 1940, depois de as suas tropas terem entrado vitoriosas na França: era o grande sinal de que a Grande Guerra fora Ganha pela Alemanha Nazi. (…) e a primeira edição da Antologia do Humor Negro (1939) foi por eles retirada do mercado logo que apareceu. O humor negro não será a melhor prova de que a estupidez e o crime nunca ganham qualquer guerra? O humor negro é mais que o riso, é mais que a ironia: é a crueldade destrutiva que abala os alicerces de todos os regimes — é uma ameaça constante ao império da irracionalidade, ao domínio da injustiça, ao crime organizado. É por isso que os textos desta Antologia se apresentam sempre como literatura de vida ou de morte; é por isso que os autores escolhidos por Breton são quase todos daqueles homens que nenhum governo de Vichy recuperará (…)” — retirado do texto da badana
Reúne esta antologia, textos de: Jonathan Swift, Sade, Thomas de Quincey, Pétrus Borel, Edgar Poe, Baudelaire, Lewis Carroll, Charles Cros, Nietzche, Huysmans, Rimbaud, André Gide, Picabia, Apollinaire, Picasso, Kafka, Prévert, Dali entre outros.
Primeira e rara edição, com o cunho das Edições Fernando Ribeiro de Melo, colaborada por António Sena e traduzida por: Aníbal Fernandes, Ernesto Sampaio, Isabel Hub, Jorge Silva Melo, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes.
Ilustrada com imagens de alguns autores presentes na antologia, seguidas de pequenas notas biográficas da autoria de André Breton a apresentar cada um dos antologiados.
–
Edições Afrodite – Fernando Ribeiro de Mello, 1973. Com XXIII-I-454-II págs.: Ilust.; 21 cm; Broch.
[Bem conservado]
Detalhes
- Autor/a:André Breton