Três actos em que entra o Zé / Francisco Ventura

Exemplar valorizado pela dedicatória do autor ao escritor Romeu Correia.

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Descrição

«Para os que não conhecem o seu teatro inédito, Francisco Ventura foi uma inegável, valiosa afirmação. O seu teatro tem pensamento e tem técnica: não é o teatro dum principiante; sabe o que quer e o que faz.»

Dr. Jorge de Faria – Diário Popular – 10/7/44

«Francisco Ventura aprendeu na vida o sentido da sua vocação literária. O seu caso não é o do literato cor-de-rosa que teve um dia, nos bancos da escola ou do liceu, a ilusão vaga e prometedora de que poderia vir a ser esta coisa considerável e ambiciosa: um escritor, O nome nos jornais, essa saborosa recompensa, não a visionou, por certo, quando mocinho ainda, trabalhava de manhã à noite, para ganhar na véspera o pão do dia seguinte. E o seu caso, se se aproxima de outro recente – o de José Loureiro Botas não deixa de ter um significado próprio, para além do imediato e forte exemplo que constitui.»

Luís Forjaz Trigueiros – Emissora Nacional – 27/3/45

«Francisco Ventura é dotado de extraordinária personalidade humana e artística. Trabalhou desde criança nos mesteres mais diversos. Tipo dignificante do «self-made-man» caldeou, na dura experiência da vida cotidiana, o seu destino de escritor. Nada de transigências de qualquer espécie: a rudeza simples e natural do homem da terra, posto em face dos problemas da terra.»

Diário Popular – 31/3/45

«Francisco Ventura, trocando o drama moderno pelo género em que Gil Vicente conquistou a sua glória, mediu novas possibilidades criadoras e, temos de o confessar, saiu-se com desembaraço, certeza e brilho. Tal prova, evidentemente, não seria fácil para quem não possuísse o pendor lírico e o sentido dramático que o autor de «Casa de Pais» na verdade possui.»

O Século Ilustrado – 12/3/55

«Num país em que as qualidades literárias fossem devidamente apreciadas e o talento – só o talento, sem mais nada – merecesse estímulo público e fosse aproveitado como valor social, Francisco Ventura teria ascendido já a um lugar privilegiado entre os dramaturgos de hoje.»

Diário de Notícias – 11/4/55

«Já alguém sentenciou que se nasce dramaturgo como se nasce com olhos azuis ou pretos. Francisco Ventura prova, mais uma vez, que nasceu dramaturgo.»

República-28/3/60

«Uma carreira singular no teatro português, sem compadrios, sem com- promissos, sem segredos, sem padrinhos. Um valor que a si mesmo tenta bastar-se. Um homem de missão levada a cabo na medida do possível.»

Pinharanda Gomes – Diário de Notícias. -5/11/70


Edição do Autor, 1985. 1.ª edição. Com 138 págs.; 21 cm; Broch.
[Com algumas marcas de manuseamento nas capas; miolo bem conservado]

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