Descrição
Posfácio de Pascal Fleury.
Ano novo, colecção nova, dirigida por Casimiro de Brito. Pequenos livros, grandes nomes nacionais e estrangeiros. A abrir, António Ramos Rosa, com o peso do seu nome e da sua idade, ao celebrar os 80! António Ramos Rosa desenha novamente os contornos da “esfera subtil que é talvez o domínio da divindade liberta”. Génese toma lugar entre os poemas para o nosso tempo. Como um salmo ou um adágio no qual a lentidão é uma condição para o encontro com uma “coisa amada deliciosamente nua”. Oferta do mundo “da beleza do mais perfeito e do mais doce ser”.
Constelações oferece uma calma do sétimo dia. Um silêncio como a graça de uma continuidade. Nisso este texto é irmão de Génese. Ele relata não a transcendência mas a imanência do mundo criado a qual é impossível encerrar no real ou com o real. A finitude, as carências são as nossas fontes, uma “incessante germinação… horizonte novo”. Sem emitir uma qualquer mensagem, a obra de António Ramos Rosa cintila no “jogo… universal”.
Detalhes
- Autor/a:António Ramos Rosa
- Editora:Roma Editora
- Ano:2005
- Nº Edição:1ª
- Descrição Física:om 99 [5] págs.; 21 cm; Broch.
- Condição:Muito bem conservado.