Descrição
O autor destas andanças já dera à estampa, um variegado caleidoscópio de retrospectos a que apôs o título modesto Uma Família Algarvia e o subtítulo de “Quadros de um Viver Antigo”.
Prossegue agora exercitando a mais humana de todas as artes – a prodigiosa arte da memória, tão precária e ameaçada nestes dias em que, sob o império do instantâneo e do fragmentário, arriscamos a resvalar para a tremenda ignorância tendenciosamente cavada a nossos pés por aqueles que pretendem alienar e manipular os demais, pois só a memória nutre de realidade a nossa existência e oferece possibilidades de autónoma e criativamente definirmos o nosso próprio destino.
Por isso, quem despreza as gerações anteriores e repudia o seu legado precipita-se espiritualmente no vazio e na inanidade
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