Descrição
Excelentíssimo Senhor
ALMIRANTE HENRIQUE ERNESTO DOS SANTOS TENREIRO:
Hoje, dia 13 de Outubro, deste Ano Santo de 1973, ANO SANTO de grande projecção para Portugal e para o Mundo, tive grande satisfação de ler as vossas palavras, do vosso necessário discurso de ontem em Portimão, do nosso lindo Algarve, terras onde nasceu minha mulher e que considero e estimo, como se também aí tivesse nascido.
Comungo da alegria dos vossos queridos amigos, em principal os Pescadores, vossos afilhados, que muito vos devem pelos grandes benefícios conseguidos sempre do Governo da Nação, em face dos vossos grandes esforços, alegria essa por verem que foram de vós, Senhor Almirante e digno Deputado, que vieram as mais oportunas e as mais necessárias palavras, que entraram no meu coração e no de muitos:
«UNIDOS, LUTAREMOS, PELA MAIOR GRANDEZA DE PORTUGAL, NUM CLIMA DE PAZ E SEGURANÇA, QUE TERÁ DE SER MANTIDO CUSTE.O QUE CUSTAR. PARA TANTO, SERÁ NECESSÁRIO, QUE O POVO, SERENAMENTE CONSCIENTE DAS SUAS RESPONSABILIDADES POLÍTICAS, AFASTANDO-SE DE MESQUINHAS PAIXÕES, CONFIE NOS SEUS DIRIGENTES E NA FIGURA DE ESTADISTA INSIGNE QUE É O PRESIDENTE DO CONSELHO, PROFESSOR MARCELLO CAETANO, QUE COM TANTA INTELIGÊNCIA
E FIRME DECISÃO CONDUZ OS DESTINOS DA NAÇÃO PORTUGUESA.»
Seriam somente necessárias estas palavras, para mostrar o vosso grande portuguesismo, mas quero transcrever mais palavras vossas, pois pretendo que não sejam nesta «HORA CRUCIAL», palavras atiradas ao vento:
«Portugal atravessa um momento difícil originado por uma série de problemas que, dentro e fora das nossas fronteiras, os inimigos têm o cuidado de ir renovando, com a habilidade que lhes conhecemos, procurando impressionar o mundo com as suas mentiras. (…)
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