Descrição
“(…) Do meu lavrar na areia aí vai mais um romance. Composto numa altura da vida em que é pecha olhar à retaguarda, quis escrever o seu nome de amigo verdadeiro e vizinho triunfal ao alto dêle como dum marco miliário. Haja de perdoar a modesta lembrança. Êste livro, com efeito, descarregado de qualquer princípio de ordem filosófica ou técnica, escrevio-o com a minha usual canetinha de cabo vermelho e encaixe de lata, despreconcebidamente (…) A minha preocupação foi dar o conflito do espiritual e do humano de modo concreto, qual dêles por baixo, qual dêles por cima. Não reputo, todavia, o S. Banaboião caído duma página da Folhinha romana.Talhei-o em pau rastiço com singeleza e lisura, como Alonzo Cano ao S. Bruno, salvo seja o manto versicolor que lhe esconde a fibra lenhosa (…)”
Detalhes: