Descrição
Disse um crítico francês que OS SEQUESTRADOS DE ALTONA apresentam uma tese de JEAN–PAUL SARTRE que ainda não tinha sido exposta nas suas outras peças: à falta de um tribunal humano (ou divino), só a História julgará os nossos actos. É a juízes míticos, que dilaceradamente teme e aos quais lança as apóstrofes da sua revolta e do seu desolado desprezo, que Frantz dirige, ditando para um magnetofone, a justificação dos seus actos nos paroxismos demenciais de um desfibrante exame de consciência. Ele responderá pelos seus actos, pela sua vida, pela sua época. Assume essa vã responsabilidade. Protesto absurdo e lapidar que justifica e condena, perante a Alemanha que renasce, o seu sonho vencido de uma outra Alemanha.
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