Descrição
Março de 1941. Noventa dias de uma campanha-relâmpago levaram as guardas avançadas inglesas, através de 2000 km do deserto da Líbia, às portas de Tripoli. Diante dos vencedores não há mais do que um punhado de italianos em debandada.
— Eia, safari!
Um grito ressoou no deserto, soltado pelos 3000 homens de um pequeno destacamento que
ainda não se chama o Afrika Korps. Atacam com alguns tanques e automóveis disfarçados de blindados. À frente deles um general desconhecido: Erwin Rommel.
Por seu turno, 12000 ingleses conhecem a debandada. Recuam, dispersam-se, rendem-se. Num mês, o nome do Afrika Korps e do seu chefe voará de duna em duna, semeando o pânico até ao Cairo, até Londres.
Durante dois anos, o itinerário do Afrika Korps ficará marcado por nomes, vitoriosos ou trágicos,
que serão como outros tantos símbolos: Tobruk, Halfaia, Bengazi, Bir Hakeim, El Alamein. Durante
dois anos, Rommel e o seu Afrika Korps conduzirão, numa guerra à margem da guerra, longe
da Europa em fogo, o último combate dos cavaleiros modernos. A sua epopeia acabará num dia
de Maio de 1943, com honra, esgotadas todas as munições, à beira de uma praia da Tunísia, com
j um último grito ao mesmo tempo de desafio e esperança:
— Eia, safari!
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