Descrição
… Figura lendária e controversa em todo o Ultramar, sobretudo a partir de 1961 com o eclodir da guerra de Angola, Jorge Jardim viu-se perseguido e obrigado a fugir de Portugal após o golpe militar de “25 de Abril”. Fuga que, aliás, descreve em algumas das mais emocionantes páginas de Moçambique-Terra Queimada.
Colaborador íntimo de Salazar a quem admirava e de quem, talvez, tenha apreendido o culto da eficácia, o eng. Jorge Jardim possuía, muitos meses antes da Revolução das Flores, um plano para a independência de Moçambique, plano que tinha o acordo da Zâmbia, do Malawi, da Tanzânia e da própria Frelimo. É este um dos aspectos mais sensacionais deste livro a demonstrar que “nunca tão poucos traíram tantos em tão pouco tempo”.
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