Política de Privacidade

Pode consultar a nossa Política de Privacidade. Utilizamos cookies para assegurar que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site.

Sempre Ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles.

Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Sem cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Sem cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário aos visitantes.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de publicidade são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Sem cookies para exibir.

Jovens e Educação Em Meio Rural : Levantamento de Iniciativas Juvenis

Coordenação de José Brás, José Carlos Albino, Rui D’espiney.

REF: EDU360 Categoria:

2,00 

Em stock

Descrição

Prefácio

Jovens Desafiam o Desenvolvimento Local, em Meio Rural Jovens, Educação, Meio Rural, uma trilogia de palavras que acompanhou o (des)envolvimento em rede deste projecto. Partindo do local, passando pelo regional até ao plano nacional, foi trilhado um caminho para forjar conhecimento, relações, interacções e desocultar vivências, projectos e anseios de tantos que persistentemente animam e desinstalam as gerações mais jovens e as suas comunidades.

Este percurso de três anos permitiu que centenas de jovens e animadores associativos se sintam: mais enriquecidos, porque aprofundaram o conhecimento de outras culturas, experiências e saberes; mais participativos, porque partilharam a responsabilidade de realização de acções a nível local, regional e nacional; mais conscientes como cidadãos, porque mais conscientes do seu imprescindível papel como agentes activos das comunidades; mais solidários, porque sentiram a força que lhes advém da partilha de vivências, dúvidas, dificuldades e da experiência de cada um e do trabalho conjunto que permite, tantas vezes, superá-las.
Também se aperceberam que a realidade que nos cerca faz um alerta permanente para novas tarefas, novos desafios. As nossas comunidades são vítimas do crescimento económico desmesurado que não respeita e não tem em conta a sustentabilidade que os nossos antepassados nos legaram. A nossa sociedade empurra-nos para um consumismo sem escrúpulos, esquecendo-se que este modelo de bem estar para uns, não é extensível ao bem estar da maioria que vivem nas aldeias, nas cidades, no país, no planeta.
Esta realidade está bem presente no nosso meio rural, apesar de nós o considerarmos como espaço privilegiado para uma vida saudável e espaço privilegiado para testar a viabilidade de um mundo mais equilibrado na relação do Homem entre si e com a natureza. Por isso, aos jovens e animadores é proposto que não se deixem embalar nem embarcar em soluções fáceis para o seu local, para a sua comunidade. A comunidade rural de hoje não será mais “a aldeia do passado”, mas cabe-nos não deixar que seja apenas e só “urna cópia do mundo urbano”, com tudo o que ele transporta de menos bom. A cada espaço físico, a cada comunidade, cabe o seu desenvolvimento próprio e específico, de acordo com as aspirações profundas dos seus residentes e dos equilíbrios que pretendem construir no seu habitat, numa interligação e convergência profícua com outros espaços e outras comunidades. Estamos, pois, perante um desafio complexo e exigente, que reclama muita imaginação e convicção.

Por isso, às Associações e Organizações Cívicas e Solidárias, enquanto expressão do movimento do desenvolvimento local, é pedido que abram novas frentes de acção, mais mobilizadoras e atractivas para os jovens, de modo a que estes possam desenvolver todo o seu potencial de voluntarismo, autonomia, prazer, dedicação e inovação. Falamos da vertente ambiental, enquanto acção em favor da protecção da natureza e do planeta em que habitamos; da cidadania activa e responsável, enquanto expressão da responsabilidade pela actuação em favor do outro cidadão igual a nós em direitos e deveres e, por último, mas de importância primordial, no domínio da cultura, enquanto expressão da identidade, dos valores, do conhecimento e de uma ética na vivência do dia a dia.
Este livro tem dentro de si uma experiência que foi caminhada e procura de tantos que o projecto cativou e envolveu ao longo do seu percurso. Faz eco da voz dos jovens de todo o pais que estão empenhados em iniciativas juvenis, expressão clara da sua participação e intervenção na vida associativa, cultural e social das suas comunidades. A partir das realidades, dúvidas e ansiedades reveladas será possível encontrar algumas pistas ou respostas para os jovens, para a educação e para o meio rural.
Aos actores deste projecto um Bem Hajam pela oportunidade que nos deram para saborear a sua experiência e para pensar em conjunto o nosso futuro.

Detalhes

  • Editora:Animar
  • Ano:2002
  • Descrição Física:145 p. : il. ; 21 cm
  • Condição:Bem conservado