Descrição
Este magnífico livro de Mário Domingues conta a grande, e trágica, história de amor de D. Pedro I e D. Inês de Castro.
D. Pedro I, cognominado de “o Justiceiro”, era filho de D. Afonso IV e D. Beatriz de Castela e neto de D. Dinis e de Isabel de Aragão, cognominada de “a Rainha Santa Isabel”.
Quando tinha oito anos, D. Pedro foi casado com D. Branca, filha de Pedro, infante de Castela, de sete anos. O matrimónio consumou-se a 26 de Março de 1328.
Porém, atenta a notória incapacidade de D. Branca, D. Afonso IV não teve qualquer dificuldade em obter de Roma a anulação deste casamento. Por conseguinte, D. Branca foi reexpedida para Castela e, de seguida, enviada para um convento, onde terminou os seus dias.
Posteriormente, D. Pedro casou-se, por procuração, com D. Constança Manuel. Este não foi, contudo, um casamento feliz.
No séquito de aias que acompanharam D. Constança Manuel para Portugal, encontrava-se D. Inês de Castro, filha de D. Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei D. Afonso XI de Castela, e de uma dama portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares.
Foi esta nobre galega por quem D. Pedro I se apaixonou perdidamente.
Contudo, D. Inês de Castro acabou por ser executada, o que provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV.
Após meses de conflito, em 1355, a rainha D. Beatriz conseguiu selar a paz entre pai e filho.
Uma vez rei de Portugal, D. Pedro I celebrou, com o seu sobrinho, D. Pedro I de Castela, o Cruel, um acordo de troca de prisioneiros castelhanos pelos executores de D. Inês de Castro.
Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho foram executados (a um foi arrancado o coração pelas costas, a outro pelo peito) e Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir e, assim, escapar à execução.
Em suma, neste livro, encontramos descrita esta história de amor, bem como outros factos históricos que ocorreram concomitantemente e ditaram o desfecho histórico desde grande amor. São, igualmente, desfeitos alguns mitos que ainda hoje perduram.
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