Descrição
Esta obra, que é um marco de referência onde se manifesta uma visão aprofundada do seu autor sobre as artes plásticas em Portugal desde os anos 70 aos nossos dias, está dividida em três partes criteriosamente articuladas em termos da relação entre texto e imagens.
• Uma reflexão sociológica sobre a situação «periférica» ou «marginal» da vida artística portuguesa em relação aos grandes «centros» e às experiências mais marcantes da evolução da arte contemporânea. Consequências desta situação relativamente à possibilidade, dificuldades e equívocos de noções como arte «portuguesa» ou história da arte «em Portugal». Análise dos efeitos de distorção e dos traumáticos «complexos» que essa mesma situação provoca no que diz respeito à perspectivação e contextualização das obras e das carreiras de artistas portugueses como Amadeo, Almada, Dacosta, Vieira da Silva, ou Paula Rego, entre outros.
• Uma breve resenha, com ampla base documental, dos principais acontecimentos, tendências, clivagens e transformações que marcaram esta época, tendo em consideração tanto as obras e trajectórias dos artistas como os correspondentes contextos institucionais, económicos e culturais e mantendo, sempre como pano de fundo, as evoluções e transformações do panorama artístico mundial.
• Textos individualizados de síntese respeitantes à obra e percurso de trinta artistas, apoiados com ilustrações de trabalhos marcantes de cada um desses artistas, nomeadamente: Paula Rego, Júlio Pomar, Menez, Álvaro Lapa, Mário Cesariny, Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Eduardo Batarda, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, Rui Sanches, Pedro Calapez, entre outros…
Prosseguindo a linha iniciada com Ideias e Imagens em Portugal na Época dos Descobrimentos, de Sylvie Deswarte, com Artes Plásticas em Portugal a MEL Proporciona as condições para o reconhecimento do contraste entre o longínquo século XVI e os caminhos da modernidade, visando, simultaneamente, a divulgação e a valorização do património artístico português.
Detalhes: