Descrição
Será que um pequeno país como Portugal deve ter uma agência noticiosa? Trata-se de uma operação complexa e cara, que tem de ser necessariamente apoiada – nem que seja de maneira indirecta – pelo Estado. Ao tomar uma decisão sobre o assunto, o Estado deve pesar uma série de factores, desde os compromissos que Portugal tem em relação aos seus emigrantes e a Imprensa que eles produzem, até à presença da Cultura e da língua portuguesa nos cinco continentes, passando pelo apoio informativo de que os empresários necessitam.
Estas e outras questões para as quais ainda não foram encontradas respostas – já estavam a ser debatidas pela sociedade portuguesa há meio século atrás. E um dos grandes protagonistas deste debate foi Lupi, o fundador da Lusitânia, a primeira grande agência noticiosa portuguesa.
Nascido em 1901 e falecido no exílio, em Espanha, em 1977, Luís Caldeira Lupi dedicou toda a sua vida ao sonho da constituição de uma agência para a qual ele definiu uma série de tarefas. A de apoiar a acção e a obra do Estado Novo não era a menos importante de todas elas…
–
ÍNDICE
Dedicatória
Nota Editor
Prólogo
O Nascimento Do Sonho
A Opção Pela Informação
Nas Masmorras Da Ditadura
A Primeira Agência Lusa
Um Sindicato Muito Cioso Pela Unidade Nacional
O Nascimento Da Lusitânia
A Lusitânia E A Ani
A Questão Africana
O 25 De Abril
O Adeus À Lusitânia
A Extinção Anunciada
Nota Biográfica
Notas E Bibliografia
Detalhes: