A Muralha da China ; Biedermann e os Incendiários / Max Frisch

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8.00 

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Descrição

Depois de termos publicado outra peça, deste grande dramaturgo (Andorra, Colecção «O Livro de Bolso»), apresentamos agora, num só volume, duas das suas mais extraordinárias peças:
A MURALHA DA CHINA e BIEDERMANN E OS INCENDIÁRIOS.
Em A Muralha da China faz Max Frisch uma sátira implacável aos que dizem: «dá-me vontade ide sorrir, e de todos aqueles que esperam um futuro diferente. Nunca hão-de ter esse futuro. Pois o poder é nosso. E nós, que exercemos o poder, não precisamos de futuro. Sentimo-nos bem como estamos. Vou impedir que haja futuro, vou construir uma muralha.» Biedermann e os Incendiários, já representada com enorme êxito (mas sem o «Epílogo») pelas Companhias do Teatro Nacional e do Teatro Experimental do Porta, é outra das peças a que o autor chamou (dentro das teorias brechtianas) «didácticas sem lição». Mais uma sátira à vida contemporânea, à decadência incurável da burguesia, Bie-dermann e os Incendiários constitui, no desfecho, uma espécie de Juízo Final, mas segundo um entremez grotesco, qual pede a degradação dos valores morais contemporâneos. Eis, em suma, duas grandes criações que vêm confirmar a posição de vanguarda de Max Frisch entre os maiores dramaturgos deste século.