O Mundo da Paz : União Soviética e Democracias Populares / Jorge Amado

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Descrição

Jorge Amado nos conta nas páginas impregnadas de poesia e de confiança de “O MUNDO DA PAZ” as suas admiráveis experiências vividas naquele mundo de esperanças realizadas, naquele mundo de Primavera e de Paz. Acompanhando o autor na sua empolgante viagem pelos novos caminhos da terra teremos uma visão da U.R.S.S., onde podemos sonhar sem dormir. Ali vive a fraternal família dos trabalhadores e cresce um homem novo e melhor. Compreenderemos porque todo um povo discute o problema da cultura, enquanto os preços baixam. Saberemos que o escritor é tão responsável quanto um estadista, uma vez que na URSS existe a verdadeira liberdade de crítica para todos os atos da vida pública. Jorge Amado nos mostra porque o povo soviético reconstrói cidades, ergue centrais elétricas, planta florestas, doma as forças da natureza e as converte em aliadas do Homem novo e da Mulher libertada.

Vem depois a História de um castelo Tchecoslováquia, precisamente 0 Castelo de Dobris, onde morou e escreveu seu último livro. Nas vitrines de Praga Jorge Amado encontra tudo aquilo de que o povo necessita a preços que o povo pode pagar. Na Polônia aponta-nos operários reedificando nova Varsóvia, cuja imagem se fixa no traçado monumental de suas ruas, pontes, monumentos, escolas, aldeias e fa- zendas coletivas. No mundo das Democracias Populares em marcha para o socialismo, leva-nos Jorge Amado às casas de estudante de Budapest, à Dimitrovgrad, cidade da Juventude, à Universidade húngara de Cluj, na Transilvânia,
E assim, na Romênia, Albânia, Hungria, Polônia, Bulgária e Tchecoslováquia, vamos ver seus povos empenha- dos em gigantesco trabalho para vencerem, no mínimo de tempo possível, o secular atraso político, econômico, social e cultural em que viviam.
Ao nos mostrar como vivem russos, tchecos, poloneses, búlgaros, húngaros, romenos e albaneses, indica-nos Jorge Amado, porque razão a Paz constitui para eles, como para todos os homens, um objetivo vital, bem como prova que não há cortina de ferro, mas há uma cortina de dólares.
Por todas essas razões e ainda pela sua alta qualidade literária, “O MUN- DO DA PAZ”, inscreve-se entre as mais importantes contribuições da Editorial Vitória em favor da campanha universal por um completo entendimento entre todos os povos em busca de um clima de Paz, Progresso e Liberdade.

“Passei o inverno de 1948-1949 na União Soviética, a convite da União dos Escritores Soviéticos; visitei nos últimos dois anos, vários países de democracia-popular: a Tchecoslováquia, a Polônia, a Hungria, a Rumânia, a Bulgária. Junto neste livro algumas observações feitas por mim no decurso dessas viagens. Não se trata nem de um livro de ensaios, nem de um estudo político, tão pouco de um volume de reportagens. São simples notas de viagem, despretensiosas. Escrevi estas páginas pensando no meu povo brasileiro, sobre a qual uma imprensa reacionária e vendida ao imperialismo ianque vomita, quotidianamente, infâmias e calúnias sobre a URSS e as democracias populares. O povo brasileiro não deseja a guerra e luta contra os que a querem provocar. Escrevendo este livro, anotações sobre a vida dos povos soviéticos e dos povos das democracias populares – pretendi colaborar para o restabelecimento da verdade e para mostrar como o trabalho construtivo da URSS e das democracias populares interessa ao mundo inteiro, é fator essencial na defesa da paz. Sentir-me-ei alegre se este meu livro for útil à luta do povo brasileiro contra o imperialismo ianque, pela sua libertação nacional e pela paz. Como uma contribuição à luta pela paz eu o escrevi e como homenagem de um escritor brasileiro ao camarada Stálin, no seu 70º aniversário, sábio dirigente dos povos do mundo na luta pela felicidade do homem sobre a terra”


Editorial Vitória, 1953. Com 350 p. ; 21 cm; Broch.
[Capas com ligeiros sinais de manuseamento; miolo bem conservado]

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