André Brun : Exposição

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Descrição

Nascido aos 9 de Maio de 1881, em Lisboa, onde também morreu aos 22 de Dezembro de 1926, André Brun, hoje tão esquecido, foi, talvez, o mais popular dos nossos escritores alegres. E é, sem dúvida, o melhor que tivemos. Autor de algumas dezenas de livros, foi no teatro, como ele próprio diz numa autobiografia (in Consultório Psicológico), que alcançou “os mais lisonjeiros êxitos e alguns indispensáveis proventos”. Mas, de par com esses livros, muito da sua obra ficou para sempre nas páginas dos muitos jornais em que colaborou, ora assinando com o seu nome, ora usando pseudónimos como Félix Pevide, O Porteiro da Geral, Gil Vicente da Costa, Cyrano, etc.
Ao André Brun humorista alguns porventura preferirão o que escreveu um dos raros bons livros que nos resultaram da participação de Portugal na Grande Guerra Mundial de 1914-1918: A Malta das Trincheiras. Mas também ele próprio escreveu na sua citada autobiografia: “De todos os meus livros prefiro sentimentalmente A Malta das Trincheiras pelo muito que de mim mesmo lhe anda ligado.” E acrescenta: “Artisticamente prefiro A Folhinha de Qualquer Ano. É neste livro variado, ferindo notas muito diversas, que é mais fácil estudar a minha personalidade literária, se é que a tenho digna de estudo.”

Releve-se a modéstia com que diz isto. Porque a sua personalidade é mesmo digna de estudo (não só a literária, acrescente-se). De mais, como se sabe, na Literatura Portuguesa não abundam, antes e depois de André Brun, os escritores alegres.

Da nota prévia do Director de Serviços de Investigação e Actividades Culturais.


Biblioteca Nacional de Portugal, 1981. Com 330 págs.; 24 cm; Broch.
[Bem conservado]

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