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A República / Platão

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Descrição

Do mais antigo ensaio de teoria política utópica, como se tem chamado à República, pode dizer-se, paradoxalmente, que começou cedo a exercer grande influência. Apesar de criticada por Aristóteles já na época helenística vemos postas em prática duas novidades ensinadas por este diálogo, e confirmadas pelas Leis: as escolas públicas, sustentadas pelo Estado, e a educação das raparigas. E também a orientação dos estudos para a Filosofia (a rivalizar com a direção oposta, ensinada por Isócrates, que consistia em ver na Retórica o coroamento natural do desenvolvimento intelectual dos seus alunos). Tampouco deve esquecer-se o papel do mito de Er (bem como dos outros três sobre o mesmo tema) na fixação de uma escatologia com castigos e recompensas, de acordo com o procedimento moral de cada um. Tal como sucede em todos os domínios da cultura grega, também neste a máxima difusão é alcançada através dos Romanos. Bom conhecedor dos filósofos helénicos e seu principal divulgador, Cícero devotava culto especial a Platão, cujos diálogos quis imitar, sobretudo os dois maiores, escrevendo um De Republica e um De Legibus. Na primeira destas obras havia até uma parte – a que se conserva intacta – chamada Sonho de Cipião, que constituía uma réplica ao mito de Er. É extremamente significativa a escolha do destruidor de Cartago para ouvinte da revelação que lhe faz o seu antepassado por adoção, Cipião o Africano, pois, com estas figuras, estamos no ponto de intersecção entre a virtus romana e a sophia grega.

Inspirado no modelo de Platão, Cícero descreveu uma cidade que é uma idealização de Roma e que, por sua vez, servirá de modelo ao principado de Augusto. Desse modo se pode afirmar que, embora indiretamente, ela passou do património da literatura utópica para o da história universal.

(Da introdução de Maria Helena Rocha Pereira)


Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. Com 512 págs.; 22 cm; E.
Exemplar sem a sobrecapa e marca de etiqueta na lombada; miolo com alguns sublinhados a lápis

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